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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Office Lover - My boss is a dangerous playboy [Game]


Office Lover é um joguinho muito divertido desenvolvido pelo mesmo criador de Arabian Nights, por isso traços tão parecidos. A maneira de jogar, o esquema dos pontos de afeição ganhados através de roupas específicas para cada personagem, em quase todos permanece o mesmo, com algumas variações. Assim como o fato de ganhar um número limitado de tickets para jogar por dia, as escolhas, as imagens ganhadas com cada cenário especial. E, claro, todas essas coisas estando disponíveis com as suas indiscutíveis vantagens para aqueles dispostos a pagar com dinheiro de verdade. 

Qual você prefere?

O subtítulo do jogo é "My boss is a dangerous playboy". Juntamente com o título, "Office Lover", já dá para ter uma ideia boa do que se trata a trama. Você é, como de costume, aquela mulher comum, sem muitos atrativos nem nada excepcional sobre sua vida, tímida, simpática e muito esforçada em tudo o que faz. Já é madura e trabalha  numa empresa, e então é promovida para o cargo de secretária de um importante membro da empresa. Esses membros podem ser: Kitazawa, Henry, Kagaya e ainda Koichiro, personagem disponível apenas na segunda temporada. 

Tem imagem hot sim. E nós amamos!

A escolha do romance é, como já sabemos, crucial para o desenvolver da trama: cada um dos rapazes tem uma história diferente, com conflitos, muito drama e um final feliz. O que permanece o mesmo é apenas você e a sua personalidade, mas os eventos ao seu redor mudam drasticamente. A segunda temporada também tem uma reviravolta da qual não falarei (spoiler), e é por isso que o novo personagem, Koichiro, é introduzido. Na segunda, além de Koichiro, até o momento o único outro personagem disponível é Kitazawa.

Kitazawa, dono das imagens mais bonitas do jogo. Sussurrando besteiras no ouvido...

Kitazawa é fashion disgner, conhecido por todos na empresa e muito admirado. Tudo isso porque é esforçado, sério e muito talentoso. Seu talento acaba trazendo muitos conflitos e invejosos ao seu redor, sempre prontos para o sabotarem. Por ser bonito, rico, talentoso e cheio de charme, ele também atrai muitas mulheres que fariam de tudo por um compromisso com ele, mas Kitazawa não gosta dessas mulheres que imploram sua atenção e são capazes de tudo para tê-la. A princípio pode parecer frio, estranho, distante, mas acaba se mostrando posteriormente um homem muito carinhoso e atencioso. A segunda temporada, na minha opinião, é um terror! Diferentemente da primeira, cheia de altos e baixos, a segunda parece só ter baixos mesmo. É muito drama, muita agonia, mas aguentem firme: no final tudo dá certo. 


Kitazawa meu dengo, venha cá me dar um chêro! 

Kagaya, o primeiro romance que escolhi, é bem divertido e me deixou satisfeita. É provavelmente o meu preferido entre os três principais. Kagaya é elegante, bonito, educado, galanteador, charmoso e despreocupado. É um verdadeiro garanhão e sonho de consumo de todas as mulheres, mas de fato não parece passar de um playboy. Não é atoa que nossa personagem estranha quando percebe o interesse dele: é difícil saber se ele está brincando ou falando sério, se para ele somos de fato especiais ou só mais uma. As cenas com Kagaya são mais picantes, mesmo que a maioria não dê em nada; ele é um homem cruel e adora provocações. Os conflitos nesse romance envolvem mistério e o que mais gostei foi que o casal não se deixa abalar pelas dificuldades e as solucionam juntos. 

Sonho de toda mulher: acordar e dar de cara com um homem desses na cama. Kagaya <3

Henry também é um conquistador nato, mas um pouco mais contido e sofisticado que Kagaya. Ao contrário de Kagaya, que flerta e se envolve com todas as mulheres que encontra, Henry é naturalmente cavalheiro e conquista as mulheres com seu jeito de príncipe, mas não tem interesse real nelas. É um homem idealizado por todas e também muito prestativo e invejado, inclusive a inveja é o fator que provoca um dos maiores conflitos do romance. Além disso, ele tem uma família conservadora que, a certo ponto, acaba trazendo muitas dores de cabeça também. Fiquei profundamente incomodada com a reviravolta da história quando estava tudo tão bem, e odiei com todas as minhas forças a rival que encontramos quando conhecemos a cidade natal dele. Nem lembro o nome da nojentinha, e faço bem! 

Beijo de cinema no Henry. 

Por fim, Koichiro, que tem uma estreita relação com um dos rapazes da primeira temporada, da qual só ficamos sabendo depois. Koichiro tem uma posição muito alta na empresa; é um homem poderoso, rico, e a própria empresa pertence à sua família. É muito bonito, mas ninguém parece se importar com isso considerando a personalidade terrível que ele tem. Temido por todos os empregados, Koichiro é mal humorado e cruel, despedindo-os sem hesitar ao cometerem uma falha e gritando com eles até chorarem. Quando descobre que vai ser secretária desse monstro, você hesita e até mesmo sofre nos primeiros momentos, mas acaba amolecendo o coração dele e o seu, ao mesmo tempo, sendo então capaz de perceber que ele não é tão ruim assim, e que de monstro não tem nada. É apenas um cara muito esforçado, perfeccionista, com alguns complexos familiares e desajeitado quando o assunto é demonstrar sentimentos e, após muitos desencontros, o romance finalmente flui. As cenas picantes são escassas, mas as cômicas e dramáticas, além das românticas e fofas, estão presentes em peso. 

Com essa carinha de bebê, eu ajeito sua gravata todo dia, Koichiro. 

Acredito que seja o fetiche de muitas mulheres se apaixonar pelo chefe bonito e poderoso e, principalmente, ter essa paixão correspondida. É por isso que o jogo é tão cativante, além de mostrar que algumas vezes a relação de hierarquia (seja numa empresa, ou na sociedade em geral) de nada importa; perante o amor, nos tornamos iguais e estamos sempre no mesmo nível. Além disso, é interessante ver como tachamos alguns homens como playboys e até mesmo ficamos na defensiva ao redor deles, mas as pessoas são mais do que rótulos e não devem ser julgadas pela posição social, nem por algumas atitudes, quando não as conhecemos de verdade; tudo aquilo pode ser verdadeiro, mas podemos sempre nos apaixonar pelos outros lados que a pessoa é capaz de nos mostrar.

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